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A perda de carga é um dos principais problemas logísticos no transporte de grãos nas rodovias brasileiras.
A participação do agronegócio alcançou 24,8% do PIB brasileiro. Assim, diante de tamanha produção, é preciso escolher as melhores estratégias para tornar o escoamento dos grãos mais eficiente, reduzindo os desperdícios.
Cargas mais sensíveis como perecíveis ou grãos como soja, trigo, milho, arroz e outros cereais podem correr mais riscos de ficar pelo caminho. Isso porque pontos como a má condição das estradas, a imprudência e a depreciação da frota ajudam para a perda de carga.
A boa notícia é que existem soluções para reduzir a perda de grãos no transporte e é isso o que veremos neste conteúdo. Confira a seguir como fazer isso de forma eficiente.
Embora com recuo de 4,22% no PIB do agronegócio em 2022 comparado ao ano anterior, o Brasil alcançou marcas significativas na exportação.
Esse recuo foi registrado devido à forte alta dos custos com insumos para a produção agrícola como fertilizantes, defensivos, combustíveis, sementes e outros.
Ainda assim, pesquisas da Esalq/USP mostram que, de janeiro a dezembro de 2022, o faturamento com exportações somou quase US$ 160 bilhões, 33% acima do registrado em 2021 (US$ 120 bilhões).
Isso aconteceu devido a alta do preço em dólar dos principais produtos exportados como: 55% no do café, de 39% no do milho, de 31% no do etanol e de 24% no do óleo de soja.
Quanto ao aumento no volume de produtos do agronegócio estão em destaque: o milho (+112,6%), óleo de soja (+58,1), carne bovina in natura (+27,6%), etanol (+26,3%), celulose (+21,8%), farelo de soja (+18,7), suco de laranja (+10,3%) e carne de frango (+4,2%).
Além disso, as pesquisas também mostram que o transporte rodoviário de grãos é o responsável por 13,3% do total de perdas nas safras.
Em 2020, por exemplo, o agronegócio perdeu 1,58 milhão de toneladas de soja e 1,34 milhão de toneladas de milho.
Leia aqui: Como superar os desafios da logística no agronegócio.
De acordo com levantamentos da Companhia Nacional de Desenvolvimento (Conab) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), as principais causas da perda de grãos no transporte são:
O Brasil conta com mais de 1,7 milhão de quilômetros de rodovias federais e estaduais. Dessas, menos de 15% são pavimentadas, segundo aponta a CNT, e mais de 90% são em pista simples, onde a metade tem problemas no pavimento e a maioria possui falhas na geometria.
Viajar nessas condições – onde mais de 80% das rodovias são de terra, cascalhos e cheias de buracos – só aumenta o derramamento e o desperdício de grãos.
Além disso, as viagens ficam mais lentas, atrasando as entregas, e correndo riscos de perder a carga perecível.
A frota brasileira está envelhecida e, de acordo com o Registro Nacional de Transportador Rodoviário de Cargas, da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), a idade média dos caminhões é de 14,98 anos. No caso dos caminhoneiros autônomos, a frota utilizada tem 21,45 anos.
Além disso, está a falta de manutenção dos caminhões, o que favorece a precariedade da frota e a perda de grãos no transporte.
A forma como os caminhoneiros dirigem interfere diretamente na segurança das viagens e no aumento da incidência de acidentes. O excesso de velocidade, segundo a Arteris, é a segunda infração mais cometida nas rodovias, contribuindo para o derramamento de grãos.
Separamos 5 ações que devem ser colocadas em prática na transportadora para evitar a perda no transporte de grãos, confira:
Segundo o órgão regulador, Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o transporte de grãos deve ser feito com caminhões que tenham as guardas laterais da carroceria fechadas.
Por isso, os modelos graneleiros são os mais indicados para movimentar as cargas a granel, que não são fracionadas ou ensacadas. Outro modelo são os caminhões basculantes, que facilitam o descarregamento do produto.
Quando se trata de carga a granel, distribuir corretamente o peso é importante para reduzir os tombamentos e a perda dos grãos. É fundamental também evitar o excesso de carga. Quanto maior for o peso do carregamento por eixo, maiores são os riscos.
Por isso, segundo as normas, a carga pode chegar a 29 toneladas em veículos não articulados e 45 toneladas nos articulados.
Outro detalhe é a colocação da lona, que reduz a perda de grãos no transporte. A amarração correta e devidamente ajustada evita o vazamento da carga e a infiltração de água.
Além disso, podem ser utilizadas telas metálicas com malhas para impedir o escape de alimentos durante a viagem.
A higienização dos caminhões e a vedação do assoalho são outras estratégias que impedem os grãos de ficarem presos nas frestas da carroceria. O ideal é que as superfícies sejam lisas e não aderentes para facilitar a limpeza.
A eficiência e a qualidade nos serviços de transporte exigem profissionais capacitados. Afinal, é preciso que os motoristas sejam treinados para identificar problemas e cumprir as leis de acordo com o gerenciamento de riscos.
Por isso, investir em treinamento é essencial para garantir a boa comunicação com a Central de Monitoramento, assim como a adoção de programas de prevenção de acidentes e a aplicação da direção defensiva.
Qualquer imprevisto durante as viagens – como a quebra do caminhão ou uma falha mecânica – afeta o desempenho da operação, aumentando o prejuízo com a perda de grãos no transporte.
Por isso, uma boa estratégia é investir em manutenção preventiva e tecnologia para monitorar o desempenho da frota.
A telemetria é um exemplo. A ferramenta transmite dados em tempo real, como:
Essa solução monitora os principais indicadores do motor e envia alertas de mudanças nos padrões. Além disso, também avalia filtro de ar bloqueado, pressão de ar, pressão pneumática, motor desligado, ignição ligada, voltagem de bateria, dentre outros.
A roteirização é essencial no transporte de grãos porque não apenas “encurta distâncias”, mas melhora a seleção dos trajetos. Assim, é possível focar nos percursos mais seguros.
Não custa lembrar que estradas esburacadas provocam solavancos e a perda de grãos no transporte. Portanto, quanto melhor for a estrada, menos o caminhão vai trepidar e menor será a quantidade de carga perdida ao longo do caminho.
A Gestão Logística, por exemplo, é uma excelente solução para aperfeiçoar as operações de transporte.
O software logístico faz o monitoramento das viagens em tempo real, elevando a produtividade da frota por meio do planejamento das viagens e do acompanhamento instantâneo, tudo em uma só tela.
O sistema ajuda no gerenciamento completo de todas as etapas logística: embarque, viagem, entrega e pós-viagem.
Com essa ferramenta, você consegue:
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